Hare Krishna

Em 1965 Bhaktivedanta Swami Praghupada, após uma série de estudos universitários, peregrinações e experiências religiosas, foi da Índia para Nova Iorque, a fim de difundir no mundo o culto de Krishna, divindade professada pelo antigo politeísmo, que continua a sobreviver na filosofia panteísta das atuais escolas de espiritualidade da Índia. Fundou a ISKON (Associação Internacional para a Consciência de Krishna), que em 1977, quando morreu Bhaktivedanta, já estava difundida no mundo inteiro.

A ISKON, à diferença da Meditação Transcendental, tem mensagem e finalidade estritamente religiosa.  A sua técnica fundamental consiste em se repetir constantemente o mantra “Krishna”, de modo a perfazer um mínimo de 2754 vezes por dia; quem se entrega a esta prática, dizem, chega à contínua identificação com a vontade divina e adquire consciência profunda da realidade divina que cerca o homem; assim é despertada a “consciência espiritual” do indivíduo.  Os fiéis de Krishna são obrigados a alimentação vegetariana, abstinência de álcool, castidade fora do matrimônio e uso do casamento apenas para fins de procriação.

Em alguns países, os membros da ISKON se organizam em comunidades rurais, inspiradas no estilo de vida dos Vedas, ou seja, na harmonia do homem com a natureza: “Uma vida pura, centrada em Deus, mantida com a agricultura … é a solução védica para o caos que submerge a sociedade moderna” (Ritorno a Krishna, ano IV, nº 1, p.1).

Em que pese os valores que possam haver nesta filosofia religiosa, é incompatível com a fé cristã por professar o panteísmo. (*PR n. 263/1982, pág. 286)